Pontos e Prédios Históricos de Piratini

Primeira Cadeia Rua 20 de Setembro (Antiga Rua da Conceição) esquina Rua 15 de Novembro (Antiga Rua da Cadeia).
Prédio de propriedade da Da. Maria Francisca da Conceição, que deu o nome à antiga Rua da Conceição. Ali se instalou a primeira cadeia da Comarca de Piratini, em 1832, enquanto não concluído o prédio  em construção para este fim. Com a instalação da cadeia, a rua lateral passa a se chamar Rua da Cadeia. Edificação de esquina, de perfil residencial, com aberturas em vergas retas, telhado de quatro águas com galbo e telhas capa-e-canal. Aberturas da Rua 20 de Setembro alteradas. Tombado pelo Município em 1956 .
Casa Comercial dos Fabião. Rua 20 de Setembro, 30 (Antiga Rua da Conceição).
O Comendador Fabião foi um dos primeiros comerciantes de Piratini. O rico comércio na Freguesia de Piratini contribuiu para sua elevação à categoria de Vila em 1830.
Edificação com características construtivas tradicionais da arquitetura luso-brasileira, de primeira época, com predominância de cheios sobre vazios. Com quatro águas, telhado em capa e canal, com galbo e beiral de beira e bica. Três portas com arcos abatidos, provavelmente com aberturas substituídas. Após algumas intervenções, apresenta hoje esquadrias de abrir com vidros e postigos, e bandeiras com caixilharia. Acesso lateral geminado à residência da família.
Tombado pelo IPHAE em 1986 e tombado pelo Município em 1956
Casa do Comendador Fabião Rua 20 de setembro (Antiga Rua da Conceição)
Casa Construída entre 1800 e 1850 pertenceu ao Comendador Moreira Fabião,serviu de moradia para o Escritor e Folclorista Luís Carlos Barbosa Lessa
Biografia
Nasceu em 13 de dezembro de 1929, numa chácara nas imediações da histórica vila de Piratini (capital farroupilha), RS. Devido à dificuldade para cursar uma escola regular, teve de aprender as primeiras letras e quatro operações com sua própria mãe, a qual, ao se improvisar de professora, também lhe ensinou teoria musical, um pouco de piano e, inclusive, uma novidade na época chamada datilografia.
Indo cursar o ginásio na cidade de Pelotas (Ginásio Gonzaga), aos doze anos fundou um jornal escolar ("O Gonzagueano"), em que publicou seus primeiros contos regionais ou de fundo histórico. E também fundou o conjunto musical significativamente denominado "Os Minuanos" (uma das tribos indígenas no velho Rio Grande do Sul), que pretendia se especializar em música regional gaúcha mas que, por inexistência de repertório àquela época, teve de se conformar com o gênero sertanejo e um tanto de música urbana brasileira.
Para cursar o 2° grau colegial, transferiu-se para Porto Alegre, ingressando no Colégio Júlio de Castilhos. Aos dezesseis anos de idade já colaborava para uma das principais revistas brasileiras de cultura ("Província de São Pedro") e obteve seu primeiro emprego como revisor e repórter da "Revista do Globo".
No ano seguinte participou da primeira Ronda Crioula/Semana Farroupilha e, munido de um caderno de aula para coletar assinaturas de eventuais jovens que se interessassem pelo assunto, tomou a iniciativa para a fundação do primeiro Centro de Tradições Gaúchas (CTG), o "35".
Nesta agremiação ele retomou seu interesse pela música regional e, na falta de repertório, foi criando suas primeiras canções, tais como a toada "Negrinho do Pastoreio" - hoje um clássico da música regional gaúcha.
Bacharel pela Faculdade de Direito de Porto Alegre (UFRGS), 1952.
Formando com seu amigo Paixão Côrtes uma abnegada dupla de pesquisadores, de 1950 a 1952, realizou o levantamento de resquícios de danças regionais e produziu a recriação de danças tradicionalistas. Resultado dessa pesquisa da dupla foi o livro didático "Manual de Danças Gaúchas" e o disco long-play (o terceiro LP produzido no Brasil) "Danças Gaúchas", na voz da cantora paulista Inezita Barroso.
Incentivou a realização do Primeiro Congresso Tradicionalista do Rio Grande do Sul, levado a efeito na cidade de Santa Maria, em 1954, quando apresentou e viu aprovada sua tese de base socióloga "O Sentido e o Valor do Tradicionalismo", definidora dos objetivos desse movimentos.
Em 1956 montou um grupo teatral para apresentação de sua comédia musical "Não te assusta, Zacaria!", e saiu divulgando as danças e os costumes gauchescos por todas as regiões do Rio Grande do Sul, colhendo aplausos também nas cidades de Curitiba e São Paulo.
Residiu na capital paulista até 1954, envolvido com produção de rádio, televisão, teatro e cinema, detendo-se finalmente na área de propaganda e relações públicas. Chefe de grupo-de-criação da Jr. Walter Thompson Publicidade e chefe de relações-públicas do Banco Crefisul de Investimentos.
Voltou a Porto Alegre em 1974, já como especialista em Comunicação Social, tendo trabalhado na Mercur Publicidade e Companhia Riograndense de Saneamento, CORSAN. Aposentou-se como jornalista em 1987.
Entrementes, na administração de Amaral de Souza, foi Secretário Estadual da Cultura, tendo então idealizado para Porto Alegre um centro oficial de cultura acadêmica, que veio a pré-inaugurar em março de 1983: a Casa de Cultura Mário Quintana.
Mantinha pequena reserva ecológica no município de Camaquã, onde residia com sua esposa Nilza, dedicada à produção artesanal de erva-mate e plantas medicinais. Filhos: Guilherme, analista de sistemas, residente em Porto Alegre e Valéria, casada com norte-americano e residente no estado de New Jersey, USA.
Teve destacado nome na música popular e na literatura. Dentre suas músicas, sempre de cunho gauchesco, destacam-se "Negrinho do Pastoreio", "Quero-Quero", "Balseiros do Rio Uruguai", Levanta, Gaúcho!", "Despedida", bem como as danças tradicionalistas em parceria com Paixão Côrtes.
E numa bibliografia de cerca de cinqüenta títulos, destacam-se os romances "República das Carretas" e "Os Guaxos" (prêmio 1959 da Academia Brasileira de Letras), os contos e crônicas de "Rodeio dos Ventos", o ensaio indigenista "Era de Aré", a tese pioneira "O sentido e o Valor do Tradicionalismo", o ensaio "Nativismo, um fenômeno social gaúcho", "Mão Gaúcha, introdução ao artesanato sul-rio-grandense", o álbum em quadrinhos "O Continente do Rio Grande" (com desenhos de Flávio Colin) e os didáticos "Problemas brasileiros, uma perspectiva histórica"", "Rio Grande do Sul, prazer em conhecê-lo", e "Primeiras Noções de Teatro". Também os dois volumes do Almanaque do Gaúcho.
Foi Conselheiro Honorário do MTG - Movimento Tradicionalista Brasileiro
Faleceu em onze de março de 2002ontanhosa
6 - Casa do Comendador Fabião
Rua 20 de setembro (Antiga Rua da Conceição)
Casa Construída entre 1800 e 1850 pertenceu ao Comendador Moreira Fabião,serviu de moradia para o Escritor e Folclorista Luís Carlos Barbosa Lessa
Biografia
Nasceu em 13 de dezembro de 1929, numa chácara nas imediações da histórica vila de Piratini (capital farroupilha), RS. Devido à dificuldade para cursar uma escola regular, teve de aprender as primeiras letras e quatro operações com sua própria mãe, a qual, ao se improvisar de professora, também lhe ensinou teoria musical, um pouco de piano e, inclusive, uma novidade na época chamada datilografia.
Indo cursar o ginásio na cidade de Pelotas (Ginásio Gonzaga), aos doze anos fundou um jornal escolar ("O Gonzagueano"), em que publicou seus primeiros contos regionais ou de fundo histórico. E também fundou o conjunto musical significativamente denominado "Os Minuanos" (uma das tribos indígenas no velho Rio Grande do Sul), que pretendia se especializar em música regional gaúcha mas que, por inexistência de repertório àquela época, teve de se conformar com o gênero sertanejo e um tanto de música urbana brasileira.
Para cursar o 2° grau colegial, transferiu-se para Porto Alegre, ingressando no Colégio Júlio de Castilhos. Aos dezesseis anos de idade já colaborava para uma das principais revistas brasileiras de cultura ("Província de São Pedro") e obteve seu primeiro emprego como revisor e repórter da "Revista do Globo".
No ano seguinte participou da primeira Ronda Crioula/Semana Farroupilha e, munido de um caderno de aula para coletar assinaturas de eventuais jovens que se interessassem pelo assunto, tomou a iniciativa para a fundação do primeiro Centro de Tradições Gaúchas (CTG), o "35".
Nesta agremiação ele retomou seu interesse pela música regional e, na falta de repertório, foi criando suas primeiras canções, tais como a toada "Negrinho do Pastoreio" - hoje um clássico da música regional gaúcha.
Bacharel pela Faculdade de Direito de Porto Alegre (UFRGS), 1952.
Formando com seu amigo Paixão Côrtes uma abnegada dupla de pesquisadores, de 1950 a 1952, realizou o levantamento de resquícios de danças regionais e produziu a recriação de danças tradicionalistas. Resultado dessa pesquisa da dupla foi o livro didático "Manual de Danças Gaúchas" e o disco long-play (o terceiro LP produzido no Brasil) "Danças Gaúchas", na voz da cantora paulista Inezita Barroso.
Incentivou a realização do Primeiro Congresso Tradicionalista do Rio Grande do Sul, levado a efeito na cidade de Santa Maria, em 1954, quando apresentou e viu aprovada sua tese de base socióloga "O Sentido e o Valor do Tradicionalismo", definidora dos objetivos desse movimentos.
Em 1956 montou um grupo teatral para apresentação de sua comédia musical "Não te assusta, Zacaria!", e saiu divulgando as danças e os costumes gauchescos por todas as regiões do Rio Grande do Sul, colhendo aplausos também nas cidades de Curitiba e São Paulo.
Residiu na capital paulista até 1954, envolvido com produção de rádio, televisão, teatro e cinema, detendo-se finalmente na área de propaganda e relações públicas. Chefe de grupo-de-criação da Jr. Walter Thompson Publicidade e chefe de relações-públicas do Banco Crefisul de Investimentos.
Voltou a Porto Alegre em 1974, já como especialista em Comunicação Social, tendo trabalhado na Mercur Publicidade e Companhia Riograndense de Saneamento, CORSAN. Aposentou-se como jornalista em 1987.
Entrementes, na administração de Amaral de Souza, foi Secretário Estadual da Cultura, tendo então idealizado para Porto Alegre um centro oficial de cultura acadêmica, que veio a pré-inaugurar em março de 1983: a Casa de Cultura Mário Quintana.
Mantinha pequena reserva ecológica no município de Camaquã, onde residia com sua esposa Nilza, dedicada à produção artesanal de erva-mate e plantas medicinais. Filhos: Guilherme, analista de sistemas, residente em Porto Alegre e Valéria, casada com norte-americano e residente no estado de New Jersey, USA.
Teve destacado nome na música popular e na literatura. Dentre suas músicas, sempre de cunho gauchesco, destacam-se "Negrinho do Pastoreio", "Quero-Quero", "Balseiros do Rio Uruguai", Levanta, Gaúcho!", "Despedida", bem como as danças tradicionalistas em parceria com Paixão Côrtes.
E numa bibliografia de cerca de cinqüenta títulos, destacam-se os romances "República das Carretas" e "Os Guaxos" (prêmio 1959 da Academia Brasileira de Letras), os contos e crônicas de "Rodeio dos Ventos", o ensaio indigenista "Era de Aré", a tese pioneira "O sentido e o Valor do Tradicionalismo", o ensaio "Nativismo, um fenômeno social gaúcho", "Mão Gaúcha, introdução ao artesanato sul-rio-grandense", o álbum em quadrinhos "O Continente do Rio Grande" (com desenhos de Flávio Colin) e os didáticos "Problemas brasileiros, uma perspectiva histórica"", "Rio Grande do Sul, prazer em conhecê-lo", e "Primeiras Noções de Teatro". Também os dois volumes do Almanaque do Gaúcho.
Foi Conselheiro Honorário do MTG - Movimento Tradicionalista Brasileiro
Faleceu em onze de março de 2002
Casa de Gomes de Freitas, Rua Bento Gonçalves, 59 (Antiga Rua Clara).
Construída por volta de 1830, de Serafim José da Silveira, avô de Manuel José Gomes de Freitas. Gomes de Freitas era Juiz de Paz em Piratini quando irrompeu a Revolução Farroupilha. Para evitar envolvimento no conflito retira-se para o Uruguai. Retorna cinco (5) anos depois como Juiz Municipal. Na segunda metade do século 19, como presidente da Câmara Municipal de Piratini, manda construir um novo cemitério, a Cadeia Pública e a Casa da Câmara. Foi deputado e vice-presidente da Província entre 1875 e 1879. Era oficial da “Ordem da Rosa“ e membro correspondente do Instituto Histórico e Geográfico da Província de São Pedro do Sul. Falava Inglês, Alemão, Espanhol e Frances, além da sua língua materna. Escreveu vários livros, entre eles: Apontamentos dos Fatos Diretos ou Relativos à História do Brasil, Lista de Batalhas desde 753 a.C. até 1860, Bosquejos das Nações e Pormenores Notáveis da História Universal e Pátria, Vila de Piratini e Notícia Histórica, Geográfica e Descritiva. Habitava esta casa quando na cidade, mas passava a maior parte do seu tempo na Estância São Frutuoso, onde morreu em 1884 aos 73 anos.
Edificação com características tradicionais da arquitetura luso-brasileira, de segunda época, com equilíbrio entre cheios e vazios. Telhado em quatro águas, com galbo, em telhas de capa-e-canal com beiral e cimalha. Aberturas com vergas retas, portas com bandeiras e janelas em guilhotina.
Tombado pelo IPHAE em 1986 e tombado pelo Município em 1956.
Casa do General Neto. Avenida Gomes Jardim com Rua Bento Gonçalves (Antiga Rua Clara).
Durante a Revolução Farroupilha o Coronel Antonio Fonseca de Souza Neto era Chefe da Legião de Guardas Nacionais da Comarca de Piratinim. Em acampamento volante às margens do Rio Jaguarão, no local chamado Campo dos Menezes, Neto proclama a República Rio-Grandense, em 11 de setembro de 1836, após vencer a batalha no Seival, contra tropas imperiais sob comando de Silva Tavares. Após o acordo de Ponche Verde, que pôs fim ao conflito e à República Rio-Grandense em 1845, Neto retira-se para o Uruguai. Torna-se estancieiro e luta contra Rosas. Por fim, durante a Guerra do Paraguai, é ferido em combate e hospitalizado em Corrientes (Argentina) onde morre em julho de 1866.
Edificação térrea de características luso-brasileiras, Telhado com galbo e telhas de capa-e-canal, com beiral curto, de beira-e-bica, aberturas com vergas retas e portas com bandeira.
Palácio do Governo Farroupilha. Avenida Gomes Jardim, 104 (Antiga Rua Clara).
O Palácio do Governo Farroupilha foi instalado no sobrado construído em 1826 por Manuel Jacinto Dias. Neste prédio, em 1836, durante a Revolução Farroupilha aconteceu a reunião das Câmaras Municipais que declarou Piratini Capital da República Rio-Grandense.
Edificação com características da arquitetura tradicional luso-brasileira, estruturada em dois blocos: um volume frontal em dois pavimentos e uma parte posterior, térrea, com pátio fechado e acesso por escada lateral. Composição com vãos alinhados, vergas em arcos abatidos superpostos por cílios, quatro portas frontais com bandeiras e janelas em guilhotina com postigos. Cobertura do volume frontal em quatro águas telhas capa e canal, com galbo, sobre cimalhas simples e beira-seveira. Marcações verticais nos cunhais. Num dos cômodos do segundo bloco, com acesso pelo pátio, um fogão de chão com chaminé sete bocas, tipo árabe. Possui na fachada um escudo em relevo com as datas 1826-1835, além de placas alusivas aos fatos históricos ali ocorridos.
Hoje abriga o Museu Municipal Barbosa Lessa, criado após a reestruturação do Museu Histórico Farroupilha. Este Museu, inaugurado em julho de 2006, apresenta o processo evolutivo da cidade, da ocupação pré-histórica regional e assentamento luso-brasileiro a partir de 1789, assim como referências ao escritor piratiniense Luiz Carlos Barbosa Lessa (1929-2002).
Tombado pelo IPHAN em 1941 e tombado pelo Município em 1956.
Antiga Cervejaria dos Brum. Avenida Gomes Jardim, 135 (Antiga Rua Clara).
Prédio onde funcionou uma Fábrica de Cerveja. Edificação construída por Lucindo Manoel de Brum, descendente de família Brum da Ilha Terceira, Açores, lá chegados da Holanda como Bruyn. A cerveja produzida pelos Brum era exportada para o Uruguai com registros de comercialização inclusive em Montevidéu.
Edificação de esquina, com oito portas em arco pleno, com bandeira em rosácea e vidros coloridos. Marcação vertical nos cunhais, cobertura em capa-e-canal com galbo e sob o beiral, uma cimalha simples. Hoje abriga um grupo de lojas.
Tombado pelo Município em 1956.


 Casa de Vicente Lucas de Oliveira. Rua Bento Gonçalves, 170 (Antiga Rua Clara).
 Sobrado construído em 1830, por iniciativa de Vicente Lucas de Oliveira, Primeiro Presidente da Câmara de Piratini (1832-1840). Na Republica Rio- Grandense foi Ministro da Justiça e da Guerra e em 1842 foi eleito deputado à Assembléia Constituinte instalada em Alegrete. Edificação com fachada superior revestida de azulejos, provavelmente de procedência portuguesa. Marcação vertical por cunhais e horizontais com cimalhas. planos de fachada e frisos compostos com azulejos. Janelas com caixilhos em guilhotina, e portas em calha abrindo sobre o passeio.
Tombado pelo IPHAE em 1986 e tombado pelo Município em 1956.


Casa de Garibadi. Rua Bento Gonçalves, 182/186 (Antiga Rua Clara).
Casa utilizada por Luigi Rosseti, redator do Jornal Revolucionário O Povo, impresso nessa residência de 1838 a 1839, quando foi transferido para Caçapava com o Governo Farroupilha. Jornal de iniciativa de Domingos José de Almeida, teve 45 edições impressas. Nesta casa morou também Garibaldi quando do seu envolvimento na Revolução. Luigi Rosseti e Giuseppe Garibaldi (1807-1882), italianos fugitivos, simpatizantes do movimento Jovem Itália de Giuseppe Mazzini, encontram-se em 1836 no Rio de Janeiro, de onde navegam até Montevidéu. Chegam à então Província de São Pedro do Rio Grande do Sul através do Uruguai. Com Bento Gonçalves da Silva e David Canabarro enfrentaram as tropas imperiais na Lagoa dos Patos. Ambos participam da conquista de Laguna em 1839, que envolveu a travessia em carreta do barco Seival entre a Lagoa dos Patos e a Barra do Tramandaí. Após a proclamação da Republica Juliana, Garibaldi volta à Itália em 1848. Depois de sucessivos exílios consegue a unificação da Itália em 1861. Morre na Ilha de Caprera, na Italia, em 1882, aos 74 anos. Luigi Rosseti, no posto de capitão, é atingido por uma lança e morre na Tomada de Viamão pelos imperiais em 1840.
A edificação é térrea, pequena, com características tradicionais da arquitetura luso-brasileira no Rio Grande do Sul. Cobertura de telhas de barro tipo capa-e-canal, com beiral em galbo sobre cimalha e cinco portas com vergas retas abrindo sobre o passeio.
Tombado pelo IPHAN em 1941 e tombado pelo Município em 1956. 


 
Casa Brig. Manoel Lucas de Lima. Rua General Daltro Filho, 63, esquina Beco da Da.Santa
Manoel Lucas de Lima nasceu no segundo distrito de Piratini em 21 de Janeiro de 1815, filho de Vicente Lucas de Oliveira e Florencia Gomes de Lima. Durante a Revolução Farroupilha foi ferido por bala na articulação do punho direito, na Batalha do Ponche Verde, em 1843. Concluiu a revolução no posto de Capitão. Envolve-se também na guerra contra Rosas e na Guerra do Paraguai. Casado com Emília Reverbel de Lima é nas suas terras que, após a sua morte começa a extração de carvão mineral no Rio Grande do Sul.
Edificação geminada construída em 1821, em arquitetura tradicional luso-brasileira. Denominada Antiga Casa de Fazenda, apresenta cobertura em quatro águas, com telhas de barro capa-e-canal com beiral em galbo sobre cimalha. Nas extremidades, sobre os cunhais, peitos de pomba. Aberturas de madeira, com vergas em arco abatido. Portas tipo calha e janelas em guilhotinas. Uma parte da edificação foi descaracterizada, com introdução de verga reta, porta recuada e esquadria de abrir.
Tombado pelo IPHAE em 1986.


Casa de Antonio Correa da Silva. Rua General Daltro Filho 79 e 89 (Antiga Rua Nova) esquina Beco da Da. Santa
Construída em 1821. Antonio Correa da Silva está relacionado no auto de criação da Vila de Piratini e participou da Sessão Extraordinária da Câmara de Piratini que promulgou a República Rio-Grandense em novembro de 1836.

Beco da Dona Santa. Entre as Ruas Bento Gonçalves (antiga Rua Clara) e General Daltro Filho (antiga Rua Nova).
O beco, cujo nome se deve à Dona Santa Teodora Motta que possuía uma pousada na Casa do Brigadeiro Manoel Lucas de Lima. A sinuosidade e pavimentação sem passeio e meio-fio caracterizam arruamentos típicos do período colonial luso-brasileiro

Casa de Manoel Ricardo Lucas. Rua Bento Gonçalves 154 (Antiga Rua Clara), esquina Travessa Manuel R. Lucas.
Casa térrea construída por volta de 1821 que posteriormente pertenceu a Manoel Ricardo Lucas.
Manoel Ricardo Lucas (1902-2000) nasceu em Curral das Pedras, hoje município de Pinheiro Machado. Quando jovem auxiliava a família nas lides campeiras e nas atividades comerciais do pai. Cursou o Ginásio em Pelotas, retornando aos negócios da família como contador. Como reservista participou da campanha de 1924, quando foi promovido a 3º sargento, retornando após isto aos negócios da família. Casado com Demétria Madeira teve dois filhos. Paralelamente às atividades rurais exercia ofício de carpinteiro, e em 1943 muda-se para Piratini com a família onde mantinha seus negócios de carpintaria. Entre 1945 e 1961 assume a subprefeitura do então 10 subdistrito, e após isto é nomeado Diretor do Departamento Municipal de Estradas de Rodagem. Demite-se em 1963 após ter organizado todo este Departamento. Co-fundador do Moinho Piratiniense, idealizou a maquinaria organizando e executando sua instalação. Construiu e implantou a Rodoviária de Piratini, passando posteriormente a concessão às netas. Teve atuação e colaboração freqüente na Sociedade Recreio Piratiniense, na Associação Rural e na Loja Maçônica Rio Branco III. Como maçom ativo desde 1927, recebeu em 1998 e 2000, consecutivamente o título de Membro Emérito e título de Membro Benemérito da Grande Loja do Rio Grande do Sul.
Construção em alvenaria, com paredes estruturais. Embasamento rusticado e marcação vertical por cunhais. Na fachada principal, porta em calha e bandeira trabalhada com desenhos curvos. Nas janelas em guilhotina da fachada os mesmos motivos da bandeira da porta principal. Nas janelas laterais, caixilharia em quadrados. Cobertura com telhas de capa-e-canal, com beiral sobre cimalha. Com forte presença urbana, em localização frontal ao Beco.
Tombado pelo IPHAE em 1986 e tombado pelo Município em 1956.


Museu Histórico Farroupilha
Construído em 1819 pertenceu ao Capitão Manuel Gonçalves Meirelles.Provavelmente a edificação abrigava um estabelecimento comercial no Térreo e residência no andar superior.Durante o Período farroupilha ali foi instalado o Ministério da Guerra e abrigou no ano de 1837 uma escola Pública para meninos.Em 1878 voltou a ser residência,em 1853 o Governo do estado criou o Museu Histórico Farroupilha,instalado no sobrado no ano seguinte,neste belíssimo Museu conta com um acervo extraordinário apresenta diversos documentos relacionados a Revolução Farroupilha,objetos pessoais pertencentes ao General Bento Gonçalves e a Manoel Lucas de Oliveira,pinturas que representam os heróis Farrapos,entre os autores estão Guilherme Litran,Antônio e Dakir Parreiras,e muito mais (...) Prédio Tombado pelo IPHAN em 1952 e pelo município em 1956
Horário de Atendimento do Museu: Segunda a Sexta das 9:00 às 11:30 e das 13:30 às 17h.
Sábados,Domingos e Feriados das 14:30 às 17:00


Casas de José Francisco da Conceição. Rua Bento Gonçalves,135 esquina Beco da Da Santa
 Residência do boticário José Francisco da Conceição. De arquitetura tradicional luso-brasileira, com telhado galbado em quatro águas e aberturas com vergas retas.
Tombado pelo Município em 1956.


Calçamento Original. Travessa Manuel Ricardo Lucas entre as Ruas 15 de Novembro (Antiga Rua da Cadeia) e Bento Gonçalves (Antiga Rua Clara).
Trecho remanescente de antiga pavimentação em pedras irregulares de granito em diversos tamanhos. O passeio apresenta partes com essa mesma pavimentação.

Prefeitura Municipal. Rua Comendador Freitas, 255.
Antiga Casa da Câmara, hoje Prefeitura Municipal. Foi construída em 1858 por ordem de Gomes de Freitas. É remodelada com elementos simplificados do ecletismo em 1934, por Miguel Carosiello. No hall de entrada, em exposição, a pintura a óleo de grandes dimensões (310x514cm), "Alegoria do Sentido e Espírito da Revolução Farroupilha", do pintor Hélios Seelinger. Pintado em meados da década de 20 do século passado e pertencente ao acervo do Museu Histórico Farroupilha, chegou a Piratini entre 1953 e 1959, proveniente do Palácio Piratini, em Porto Alegre.
Hélios Aristides Seelinger(1878-1965) residiu em Porto Alegre em 1925. Foi pintor, desenhista e caricaturista. Filho de alemães, de pai pintor e caricaturista, nasceu no Rio de Janeiro. Ali radicado com a família, estudou na Academia Imperial de Belas Artes, a partir de 1864, e na antiga Escola Nacional de Belas Artes entre 1892-96, como aluno de Henrique e Rodolfo Bernardelli. Entre 1897 e 1900, estuda em Munique com Franz Stuck. É premiado pelo Salão Nacional de Belas Artes em 1901, retornando à Europa para aperfeiçoar-se em Paris com Jean Paul Laurens. Volta ao Brasil em 1908, e expõe no Museu Comercial/RJ. Seelinger notabilizou-se pela caricatura e pelo desenho de humor. Sob a assinatura Hélios trabalhou como ilustrador para periódicos ilustrados cariocas como O Malho, Leitura Para Todos, Careta, Fon-Fon e D. Quixote. Seu trabalho como ilustrador era considerado vanguardista e audaz. Chegou a Porto Alegre em 1924, onde realiza exposição individual de pinturas na Casa Jamardo, um estabelecimento comercial cujos proprietários promoviam artistas locais, através de mostras de desenho, pintura e fotografia. Pela reportagem da Mascara (revista editada em Porto Alegre nos anos vinte) nos 40 quadros expostos predominava a fantasia e a paisagem e apresentava Hélios Seelinger como um artista consagrado. Dinamizou a produção cultural local, com a formação do grupo Os Treze, composto por nomes em evidência na pintura, nas letras e no jornalismo locais, promovendo e realizando salões e exposições de arte. Ao retornar ao Rio de Janeiro, continuou participando de salões de arte e recebendo premiações (1939 e 1941). Foi funcionário do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro por muitos anos.
De composição simétrica, o prédio estrutura-se em terreno inclinado sobre embasamento, com corpo central elevado. No corpo central, porta em duas folhas e verga em arco pleno; nos laterais, quatro janelas intercaladas por pilastras, com elementos decorativos em linhas retas e curvas. As janelas, de abrir à francesa, com vergas e bandeiras retas. A platibanda fechada e no corpo central, elevado, as armas da República Brasileira.
Horário de atendimento: de segunda a sexta das 9:00h às 15:00h.
Telefone: 053-3257 3278.


Antiga Farmácia Caridade. Rua Bento Gonçalves, 117 (Antiga Rua Clara), esquina Rua Comendador Freitas.
Construída por volta de 1831. Este prédio servia de depósito da Casa de Comércio Moreira Fabião. Por ordem do Comendador Moreira Fabião foi dividida e adaptada para residência de sua filha Anacleta e seu esposo João de Deus Valente. João de Deus era farmacêutico, instalou sua farmácia de manipulação com o nome de Farmácia Caridade, de onde ninguém saía sem medicamento, independente de pagamento ou não.
Edificação térrea, de esquina, com cobertura em quatro águas, em telhas capa-e-canal com galbo e beiral sobre cimalha simples. A estrutura é marcada nas extremidades por cunhais, e os vãos com molduras lisas. Esquadrias, alinhadas superiormente, sendo as janelas com duas folhas de abrir, vidros lisos e postigos.
Tombado pelo IPHAE em 1986 e tombado pelo Município em 1956.



Antiga Casa Fabião. Rua Bento Gonçalves (Antiga Rua Clara), defronte à Praça da República Rio-Grandense (Antiga Praça das Alegrias).
Edificação térrea, de esquina, com terceira face (chanfro na esquina). Construída no início do século 20, sobre porão baixo, com gateiras ovais. Fachada principal em composição simétrica, com porta e duas portas-janelas nas laterais, com balcões e guarda-corpo de ferro, vergas retas. No chanfro, um balcão curvo com piso de mármore e gradil, uma porta-janela com bandeira de vidros coloridos e cercadura em massa lisa e ornamentos superiores. Na fachada secundária, janelas em pares, com caixilhos de abrir à francesa. Típicos da região sul do Estado, cantos arredondados na caixilharia. Vãos das aberturas são sobrepostos por pestanas retas. A platibanda se estrutura sobre cimalha contínua, com antefixos intercalados por pinhas e compoteiras. Na esquina, sob o frontão curvo, um medalhão ornamental com a data 1903 e as iniciais AF. Abriga hoje o Sindicato Rural.
Tombado pelo IPHAE em 1986 1986 e tombado pelo Município em 1956.



Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição. Praça da República Rio-Grandense (Antiga Praça das Alegrias).
A primeira capela construída quando da chegada dos casais açorianos a Piratini, foi destruída em 1811. Então, por iniciativa do Reverendo Jacinto José Pinto Moreira é erguida uma Igreja por José de Matos Guimarães, finalizada em 1814. Quando eclodiu a Revolução Farroupilha a capela estava quase concluída, mas uma das torres ameaçava ruir, sendo então demolida. Naquele templo foi realizado o Te Deum em ação de graças à proclamação da República Rio-Grandense. A nova Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição do Piratini foi construída entre 1840 e 1854, no mesmo local, projetada por arquiteto italiano.
Composição arquitetônica simétrica e austera, estruturada em três volumes: frontal, nave e capela-mór, sacristia. Estrutura marcada por pilastras lisas, com embasamento. Fachada com corpo central e dois torreões laterais. Nos torreões, aberturas em pares, em arcos plenos, coroados por cimalhas e platibandas vazadas com coruchéus sobre os cunhais. O deságüe da cobertura é feito por meio de gárgulas metálicas, com cabeças de dragões. Na parte central, plana, a porta principal, com verga em arco pleno e bandeira com vitrais, ladeada por pilastras, com acabamento em pináculos em alto relevo. Na altura do coro, um óculo com caixilharia em quadros e um vitral. Coroando a composição central, um nicho, com arco trilobado, abriga a imagem de Nossa Senhora da Conceição. No interior, nave única, com arco cruzeiro e capela mor. O piso em ladrilhos hidráulicos. Nas laterais, vitrais inseridos em vãos de arco pleno.


Antiga Cadeia. Rua Comendador Freitas, 341 (Antiga Rua do Teatro), esquina Travessa Tiradentes.
Edificação iniciada em 1855, para a Cadeia Pública, em terreno doado por Vicente Caetano da Silva. Seu uso como cadeia é vetado antes mesmo da sua conclusão por causa da proximidade com um templo cristão. Por fim é adaptada para o uso residencial.
Estrutura de esquina em alvenaria com cobertura de telhas capa-e-canal e beiral. Portas envidraçadas e janelas com caixilhos de guilhotina.
Tombado pelo IPHAE em 1986 e tombado pelo Município em 1956.



Antigo Teatro Sete de Abril. Largo Padre Reinaldo Wist, 23 (Antiga Praça do Teatro) esquina Comendador Freitas (Antiga Rua do Teatro).
Construído por volta de 1830, se manteve em atividade até 1845. O local foi utilizado para saraus e bailes, onde se dançava o fandango ao som da viola e da rebeca. Festas e homenagens tiveram lugar neste prédio durante a Revolução Farroupilha. O acesso acontecia pela Rua Comendador Freitas, em plano de fachada hoje com duas pequenas janelas.
Edificação geminada, com características tradicionais da arquitetura tradicional luso-brasileira de primeira fase, com vãos das aberturas pequenos e estreitos e prevalência de cheios sobre vazios. Beirais curtos, sobre beira-seveira e marcação do cunhal. Vãos em arco abatido, com janelas em guilhotina. Parcialmente desfigurado, abriga hoje três unidades residenciais.
Tombado pelo IPHAE em 1986 e tombado pelo Município em 1956.



Casa de Camarinha. Rua Vinte de Setembro, 150/156 (Antiga Praça do Teatro).
Prédio construído aproximadamente em 1789. O uso original foi residencial e o proprietário era Antônio José Vieira Guimarães. É apresentado como o primeiro prédio da povoação de Piratini. A camarinha, o pequeno torreão engastado na cobertura, foi construída posteriormente, na primeira década do século 20.
Edificação em alvenaria com paredes estruturais com cobertura de telhas capa-e-canal, com galbo, beirais e cimalhas. Possui portas envidraçadas sem bandeiras e portas de abrir à francesa ou tipo-calha. Janelas de madeira com caixilhos de guilhotina e postigos. As vergas das portas e janelas são em arco abatido, com exceção de uma janela e porta-calha, com vergas retas.
Tombado pelo IPHAE em 1986 e tombado pelo Município em 1956.


Primeira Câmara Municipal e Ministério da Fazenda e Interior. Avenida Gomes Jardim, 136 (Antiga Rua Clara) e 122, esquina Rua 24 de Maio (Antiga Rua da Fonte).

Lugar onde foi instalada sob a açoteia em 1832 a primeira Câmara Municipal quando Piratini é elevada à categoria de Vila. Em novembro de 1836, a Câmara Municipal promulga a República Rio-Grandense, adere ao novo regime, e sob a presidência de Vicente Lucas de Oliveira declara a Província Estado Livre, Constitucional e Independente.
Edificação térrea com aberturas alinhadas com açoteia protegida por gradis em ferro estruturados por pilaretes sobrepostos com jarrões. Esquadrias com tampões cegos e janelas de guilhotinas.
Junto à esquina, sobrado construído em 1826. No período farroupilha abriga o Ministério da Fazenda e Interior. Suas características arquitetônicas semelhantes às do Palácio do Governo Farroupilha, foram alteradas com a retirada dos beirais, introdução de platibanda cega, ornamentos singelos marcando os vãos retos; esquadrias de abrir à francesa.
Ambos tombados pelo Município em 1956.


Casa Maçônica , Construída em 1903 .
  Maçonaria, forma reduzida e usual de francomaçonaria, é uma sociedade discreta e por discreta, entende-se que se trata de ação reservada e que interessa exclusivamente àqueles que dela participam. De carácter universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática e filosófica.
A maçonaria é, portanto, uma sociedade fraternal,que admite todo homem livre e de bons costumes, sem distinção de raça, religião, ideário político ou posição social. Suas principais exigências são que o candidato acredite em um princípio criador, tenha boa índole, respeite a família, possua um espírito filantrópico e o firme propósito de tratar sempre de ir em busca da perfeição,aniquilando seus vícios e trabalhando para a constante evolução de suas virtudes.
Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autônomas, designadas por oficinas, ateliers ou (como são mais conhecidas e designadas) lojas.
Existem, no mundo, aproximadamente 6 milhões de integrantes espalhados pelos 5 continentes. Destes 3,2 (58%) nos Estados Unidos, 1,2 -(22%) - no Reino Unido e 1,0 (20%) no resto do mundo. No Brasil são aproximadamente 150 mil maçons regulares (2,7 %) e 4 700 Lojas.


Ruinas da Casa de Bento
 Ruinas da Casa de Bento
Rua Cel Manoel Pedroso (Antiga Rua do Bom Fim) esquina Rua 15 de Novembro (Antiga Rua da Cadeia)
Na casa antes existente neste terreno, morava o Gal. Bento Gonçalves quando em Piratini.


Sobrado da Dorada. Rua General Neto, 238.
Construído em 1830, pertenceu ao Dr. Afonso Gassier, médico francês casado com D. Florinda Moreira, neta de Vicente Lucas de Oliveira. Abrigou, nos fundos, a fábrica de pólvoras e foguetes dos irmãos Gonzaga Ferreira Pinto de Souza, conhecidos como os fogueteiros. O prédio, com embasamento elevado possui uma açoteia lateral com gradis em ferro. Sobre os pilaretes possuía jarrões e no cunhal, ainda presente a estátua de um cão, em cerâmica vitrificada. As fachadas são marcadas por cunhais lisos e a cobertura, em quatro águas e galbo, decoradas nas extremidades da cumeeira com duas pinhas de cristal colorido. Sob o beiral, um friso de azulejos portugueses superposto por cimalha denticulada.
Tombado pelo IPHAE em 1986 e tombado pelo Município em 1984.


Fonte dos Pinheiro - Bica . Rua da Fonte dos Pinheiros s/n°.
Equipamento de captação hídrica construído em alvenaria no inicio do século XIX. É a mais antiga fonte pública de água de Piratini, popularmente conhecida como a bica.
Tombada pelo Município em 1984.


Cacimba da Carretela


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Construída em 1875 , por Elias Manuel de Brum , em um período de muita estiagem (seca) no município , com 15 metros de profundidade é um atrativo por ter lendas urbanas que giram em torno dela.
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"Devido a créditos que tens nas fotos e alguns textos deixamos a Brasiliano Moura, Francieli Dominguês e ao site de Turismo Piratini "